a idade só pára quando tu
a idade só pára quando tu
cumprires com o teu dever
e depois (re)começares outra vez
–
o tempo apanha-me e é meu
cada um sabe do seu
mas sabes que estamos a vencer
e para isso só temos de ter
luuuuuuz
–
vem e junta-te aqui na dança
agarra-me como uma âncora
enche-me até rebentarmos
no inverno-o
no inverno-o
quando lhe dermos forte
como tu queres
–
os dias são sempre em frente
se não gostas sê valente
não vou ser um boémio
mas vou divertir-me
–
o tempo apanha-me e eu
penso em como ser mais seu
sabes que podes falar
e, se quiseres, chorar
oh, siiiiiiiim
–
somos bons, e é bom viver
queremos o bem, mesmo se doer
que sobrevivas a todo o prazer
no inverno-o
no inverno-o
quando lhe dermos forte
como tu queres
–
acho que tens o que é preciso
não é preciso muito, é só isto
aceita o que é sentido
e trata de tudo sem pruridos
–
tenho de apanhar-te em mão
tenho de apanhar-te, pronto e não
não vou parar de sorrir
mas vou continuar a sentir
oh iééééééééé
–
por isso apanha-me e exige muito
sê o meu suspiro profundo
vem viver por todo este mundo
no inverno-o
no inverno-o
no inverno-o
e mais além
–
*Inspirado na canção “Middle America” de Stephen Malkmus and the Jicks, 2018. O espírito do dia (e os invernos, primaveras, verões e outonos que para aí venham) é este, e é também o do instrumental em baixo. Ou seja: a abrir. Sempre a abrir. E é isso. Siga nisso? Siga, bróda. Siga bem nisso.
–